Com alta da Selic, consórcio se torna mais atrativo
A alta da taxa Selic, atualmente em 7,75% e expectativa de mais um aumento na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), neste mês, torna o consórcio uma opção ainda mais atrativa. Sem juros, essa modalidade cobra apenas uma taxa de administração fixa, e tem atraído investidores.
Com opções de grupos para aquisição de veículos, imóveis, motocicletas, móveis planejados, serviços, drones, caminhões, tratores, entre outras opções, a Sicredi União PR/SP registrou aumento de 8% da carteira em relação ao ano passado, atingindo R$ 1 bilhão em novembro e mais de 17,2 mil consorciados.
Em 2021, as vendas ultrapassaram R$ 202 milhões, sendo mais de R$ 74 milhões vendidos para aquisição de veículos, o que demonstra a relevância do produto quando se fala em bens duráveis. Segundo a assessora de produtos e serviços da cooperativa, Tatiane Silva, “há apenas uma taxa de administração que é dividida pelo prazo total do grupo. É uma maneira econômica para adquirir bens ou serviços, uma vez que a taxa é menor se comparada aos juros de um financiamento”, explica.
O maior valor da carteira está em imóveis, com R$ 339 milhões. “Com a pandemia aumentou muito a venda desse produto, devido à preocupação com o futuro. E com o aumento do home office, as pessoas passaram a buscar um imóvel maior ou mais confortável”, explica.
O prazo de pagamento varia de 36 a 200 meses, de acordo com o bem adquirido. Tatiane reforça outra vantagem: ao ser contemplado, o consorciado tem o poder de compra à vista, porque vai ter o crédito na mão para comprar o bem e vai pagar a prazo.
Além de contar com a sorte, o investidor pode antecipar a contemplação por meio de lance. Na Sicredi União PR/SP é possível utilizar até 25% do valor da cota para pagar o lance. Para saber mais sobre os consórcios e como a modalidade funciona, basta procurar uma das 112 agências da cooperativa.