10 dicas de como ser sustentável no dia a dia em 2022

10 dicas de como ser sustentável no dia a dia em 2022

Reduzir a demanda por recursos naturais está ligado a um estilo de vida eco-friendly, que se dá tanto por atitudes simples quanto por mudanças profundas de hábitos, e faz parte do caminho de como ser sustentável no dia a dia. 

Isso pode significar, às vezes, deixar de consumir um produto fabricado fora dos padrões sustentáveis e mudar costumes que te acompanham por muitos anos. Participar de um ciclo mais “verde” é uma oportunidade para minimizar as emissões de carbono, que impactam negativamente o meio ambiente.

Neste artigo, listamos 10 atitudes sustentáveis para fazer valer em 2022. Veja quais são!

1. Usar água com responsabilidade

O consumo racional de água é um bom começo para quem está pensando em como ser mais sustentável este ano. Em casa, por exemplo, não ligue a máquina de lavar para pequenas quantidades, tome banhos mais curtos e feche a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba. 

Para lavagem de calçadas e de automóveis, utilize água captada da chuva, e para regar plantas, dispense a mangueira e prefira um regador. Essas são atitudes para colocar em prática todos os dias, e não somente em períodos prolongados de estiagem.

2. Cultivar a própria horta

É uma atitude sustentável que vem sendo bastante procurada por quem mora em centros urbanos. Ter uma horta caseira gera economia no supermercado, reduz o uso de embalagens e insere alimentos orgânicos e frescos no dia a dia. 

Empresas oferecem soluções para cultivo de temperos, verduras e legumes até em pequenos espaços, como as hortas verticais, que podem ser presas à parede, e as jardineiras, colocadas em beirais de janelas e em grades de varandas e sacadas. 

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Hortas domésticas são válidas para casas e apartamentos, mesmo em espaços pequenos.

A horta caseira é a solução para plantar vegetais que integram suas receitas favoritas, mas também para experimentar novos sabores. Escolha um local que receba luz, use um substrato de qualidade, verifique as melhores épocas para plantar cada cultivo e adube periodicamente.  

3. Deixar o carro na garagem

Usar o carro para se deslocar pela cidade é uma comodidade que nem todos estão dispostos a abrir mão. Mas que tal se a rapidez e o conforto desse transporte fossem compartilhados com mais pessoas, como colegas de trabalho e da faculdade? 

Ou você pode simplesmente optar por reduzir o uso do automóvel, deixando-o na garagem alguns dias da semana, e se locomovendo a pé, por transporte público, de bicicleta ou de patinete elétrico (muito em alta em cidades com topografia plana). 

Ao usar bike ou patinete, no entanto, respeite a sinalização de trânsito e lembre-se dos itens de segurança, para que o trajeto seja feito sem incidentes. 

4. Separar o lixo e fazer compostagem

Restos de alimentos não precisam (e nem devem) parar em lixões e aterros sanitários, gerando gás metano e contribuindo para o efeito estufa. 

Em vez disso, você pode aproveitá-los para fazer compostagem, que, depois, servirá de adubo natural para a agricultura, um jardim, uma horta e também para ser diluído em água e regar as plantas. 

Uma composteira doméstica é uma opção para quem quer diminuir o volume de lixo e reaproveitar materiais orgânicos. São dois tipos de compostagem: com e sem minhocas. 

O primeiro processo é mais rápido e consiste em empilhar três grandes caixas, com furos nas duas primeiras; o último recipiente vai apenas abrigar o líquido orgânico que servirá de adubo natural.

A compostagem sem minhocas é mais lenta e, ao contrário da primeira, pode receber cascas de cebola e alho. Quer saber mais? Conheça todos os detalhes da compostagem doméstica na reportagem do Globo Rural

Em casa, a separação do lixo entre materiais orgânicos, recicláveis e rejeitos desafoga os aterros e contribui para o meio ambiente. Veja dicas importantes:

  • Recicláveis: devem ser higienizados e secos antes de serem embalados e descartados. Lave-os com água reutilizada da lavagem das louças. Embale os vidros separadamente e de maneira segura. 
  • Rejeitos: coloque em saco de lixo separado papel higiênico, fraldas, fio-dental, absorventes, cotonetes, algodão, chiclete e fita adesiva.
  • Orgânicos: são resíduos de origem vegetal e animal, como restos de frutas, verduras, legumes, cascas de ovos, saquinhos de chá, borra de café com filtro e sobras de comida.

5. Reduzir a geração de lixo

Além de separar, reciclar e fazer compostagem, você pode começar a reduzir o volume de lixo gerado por dia. Mas como? Evitando o consumo desnecessário, o uso de produtos descartáveis, como copos, talheres, canudos e pratos de plástico, e de embalagens em excesso. 

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Leve saquinhos de pano para comprar produtos naturais a granel. 

Produzir menos lixo tem a ver também com as nossas escolhas de consumo, e não só com as substituições de materiais. É comprar o que realmente é necessário, é colocar comida no prato na quantidade adequada para evitar desperdício e congelar restos de alimentos antes que estraguem.

Quer mais atitudes para uma vida mais sustentável? 

  • Comprar alimentos a granel, levando a própria sacolinha de tecido para reduzir o uso de embalagens de plástico e isopor
  • Usar saquinhos de pano próprios para comprar legumes e frutas
  • Dispensar canudos e outros descartáveis quando comer fora 
  • Reduzir o uso de filme plástico e sacolinhas para embalar alimentos – hoje em dia, há opções de panos de cera reutilizáveis 
  • Substituir os pads descartáveis de algodão por opções em tecidos laváveis

6. Coletar e reutilizar água da chuva

É uma medida que reduz o gasto doméstico de água e, quando feita a partir de cisternas, tem baixo custo de implantação. Nesse sistema, a água da chuva é armazenada nos reservatórios para ser utilizada unicamente em limpezas, uma vez que o líquido não é potável e, portanto, impróprio para beber e cozinhar. 

A água pode ser utilizada para lavagem de calçadas, automóveis e até para descarga no vaso sanitário. Propriedades rurais, empresas, casas e apartamentos têm todas as condições para fazer a captação.  

7. Ter uma alimentação mais sustentável e diversificada

Elevar a produção de alimentos é um desafio para a agricultura do futuro, frente ao aumento da população mundial e ao avanço das mudanças no clima – o período de 2010-2019 foi a década mais quente da história

Cada um pode fazer sua parte para minimizar os danos ambientais e garantir que existam alimentos saudáveis à disposição. Uma atitude sustentável é abrir mão de uma proteína animal (que consome recursos naturais e bastante água) uma vez por semana, substituindo-a por grãos, como lentilha, ervilha, quinoa e grão-de-bico. 

8. Dar preferência a produtos naturais

Essa mudança de hábito pode ser aplicada em cosméticos e itens de limpeza. Troque a esponja de louça de poliuretano por uma bucha vegetal, entenda os ingredientes e a forma de elaboração dos produtos que fazem parte da sua rotina de autocuidado e substitua fórmulas agressivas de limpeza por itens menos nocivos, como bicarbonato de sódio e vinagre. 

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Troque produtos com ingredientes sintéticos por fórmulas naturais.

9. Valorizar o trabalho de cooperativas e produtores locais

Quem apoia e consome produtos de cooperativas, artesãos e de produtores da própria cidade contribui para o desenvolvimento regional e continuidade dos negócios, muitas vezes familiares. 

Os produtores de alimentos, por exemplo, têm as atividades impactadas diretamente pelos eventos climáticos extremos, como estiagens, geadas e alto volume de chuvas. Quantas vezes você já não viu na tevê os prejuízos de uma geada em uma plantação de hortaliças, por exemplo? 

Sempre que damos preferência para os produtores locais, incentivamos que eles continuem seu trabalho na região, busquem por aperfeiçoamento profissional e fomentem o consumo, beneficiando indiretamente outros comerciantes. Visite feiras para conhecer a produção da sua comunidade.

As cooperativas financiam ações nas cidades onde atuam, contribuem para uma distribuição de renda mais justa e incentivam o progresso econômico regional. 

O cooperativismo tem papel fundamental para o mercado de trabalho, uma vez que o sistema emprega mais de 280 milhões de pessoas no mundo. Também pode representar um recomeço para trabalhadores da iniciativa privada, em caso de demissões em massa, ao permitir que eles fundem suas próprias associações. 

10. Repensar sua relação com a moda

As últimas décadas foram marcadas pela moda efêmera e pelo consumo rápido. As roupas tinham curto período de vida, justamente para incentivar uma nova compra; um círculo difícil de interromper. 

Isso aconteceu até surgir o conceito de slow fashion, em meados dos anos 2000, que se colocou como uma alternativa mais sustentável ao fast fashion

A produção de roupas tem um grande impacto sobre os recursos naturais, especialmente em razão do elevado consumo de água. No slow fashion, as peças têm vida útil longa tanto pela modelagem, quanto pela matéria-prima empregada. O movimento também valoriza produtores e produtos locais, incentiva a reutilização e a compra de segunda mão.  

Essas atitudes sustentáveis podem ser encaixadas na rotina de qualquer pessoa. Comece repensando seus hábitos e faça mudanças pontuais. 

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Nerau