Despesas fixas e variáveis: conheça as diferenças

Você sabia que entender as diferenças entre despesas fixas e variáveis pode ser o segredo para alcançar o equilíbrio financeiro?

Muitas pessoas, inclusive pequenos e médios empresários, encontram dificuldades em gerenciar seus orçamentos pessoais porque não têm clareza sobre como separar e controlar essas despesas.

Porém, com o conhecimento certo e algumas boas práticas, você pode tomar o controle total das suas finanças e fazer escolhas mais conscientes. Continue a leitura e descubra como começar!

O que são despesas fixas e variáveis?

Despesas fixas são aquelas que você sabe exatamente o valor que vai pagar todo mês. Elas não mudam ao longo do tempo, ou variam muito pouco, a exemplo do aluguel, conta de internet, mensalidade da faculdade, entre outros.

Esses custos podem ser planejados com mais facilidade, pois são previsíveis. Ou seja, você já sabe o quanto precisa reservar no seu orçamento mensal para cobrir essas despesas.

Já as despesas variáveis são mais imprevisíveis e podem variar de acordo com o seu consumo ou hábitos de vida. Alguns exemplos mais comuns são alimentação, lazer e transporte. Esses gastos podem flutuar de acordo com a quantidade de serviços ou produtos que você compra. 

Por exemplo, se você viajar ou gastar mais com festas de aniversário, suas despesas variáveis no mês aumentam. No entanto, se você adotar hábitos de economia pode reduzir esses custos.

Exemplos de despesas fixas e variáveis

Agora que você já entendeu o conceito básico de despesas fixas e variáveis, vamos olhar mais de perto alguns exemplos para facilitar a organização do seu orçamento.

Despesas fixas

• Aluguel ou financiamento de imóvel;
• Mensalidades, como academia, escola ou faculdade.
• Planos de telefonia, internet e TV;
• Prestações de empréstimos e financiamentos, parcelas fixas de crédito pessoal, veículo ou imóveis;
• Seguros de carro, saúde ou vida, que têm pagamento fixo e periódico;
• Impostos fixos, como o IPTU e taxas de IPVA;
• entre outros.

Despesas variáveis

• Alimentação no supermercado, refeições em restaurantes e delivery;
• Transporte, como combustível, ônibus ou Uber;
• Energia elétrica e água podem variar conforme o consumo;
• Lazer e entretenimento, como cinema, viagens ou comer fora de casa;
• Compras como roupas, acessórios e outros itens pessoais.
• Cuidados pessoais, como salão de beleza ou serviços de estética;
• Assinaturas de serviços, como Netflix, Spotify, entre outros.

Como controlar as despesas fixas e variáveis?

Além de entender o que é despesas fixas e variáveis, é importante colocar em prática algumas dicas práticas para controlar esses custos e manter sua vida financeira saudável. Confira algumas sugestões que vão te ajudar a se planejar e a alcançar seus objetivos financeiros!

1. Classifique suas despesas

Primeiro, o mais importante é organizar. Portanto, separe todas as suas despesas em fixas e variáveis. Assim, fica mais fácil saber o que você já pode planejar e o que pode oscilar mês a mês. 

Por exemplo, o aluguel será sempre o mesmo durante o ano, enquanto os gastos com alimentação podem variar dependendo da sua rotina.

2. Faça uma média das despesas variáveis

Como as despesas variáveis podem variar de mês para mês, é importante calcular uma média dos seus gastos.

Por exemplo, se nos últimos três meses você gastou, em média, R$ 500 com supermercado e R$ 100 com lazer, essas podem ser as estimativas para o mês seguinte. Isso ajuda a prever os custos e permite que você ajuste seu consumo.

3. Defina um limite para as despesas variáveis

Depois de fazer uma média, defina um teto máximo para seus gastos variáveis. Isso te ajuda a controlar e a evitar excessos. Se a média de suas despesas variáveis está acima do que você gostaria de gastar, é hora de pensar em ajustes.

Se o seu limite para alimentação é R$ 600 e você já gastou R$ 450 só no começo do mês, então deve se policiar para não ultrapassar esse valor até o fim do mês.

4. Ajuste seus hábitos de consumo

Revise os seus hábitos de consumo e veja onde é possível economizar. Por exemplo, que tal reduzir as idas a restaurantes ou trocar o carro pelo transporte público? Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença no final do mês.

Além disso, tente pagar seu cartão de crédito sempre dentro do prazo para não ter que pagar juros exorbitantes, principalmente aqueles que vem com o pagamento mínimo da fatura.

5. Revise suas despesas fixas

Apesar de serem mais previsíveis, as despesas fixas também podem ser revistas. Portanto, tente renegociar contratos ou trocar serviços por versões mais econômicas.

Se você tem um plano de internet caro, pesquise ofertas melhores ou tente negociar com a operadora. Verifique suas assinaturas de TV a cabo e streaming. Será que você realmente utiliza todos os serviços que paga?

6. Use ferramentas de planejamento financeiro

Existem diversas ferramentas, como aplicativos e planilhas, que podem te ajudar a controlar suas despesas fixas e variáveis. 

Aplicativos oferecem funcionalidades para que você consiga visualizar todos os seus gastos de forma prática. Assim, fica mais fácil ajustar os custos e alcançar seus objetivos financeiros.

Como o fundo de emergência se encaixa nas despesas fixas e variáveis pessoais?

O fundo de emergência é uma reserva financeira essencial para cobrir imprevistos, e ele se relaciona com o controle das suas despesas fixas e variáveis. 

Embora não seja uma despesa em si, você pode incorporar uma contribuição mensal para ele, considerando ele dentro das despesas fixas até atingir o valor ideal — no geral, as suas despesas totais para 3 a 6 meses. 

Em caso de imprevistos, como uma emergência médica ou conserto urgente, o fundo de emergência ajuda a cobrir custos variáveis inesperados sem afetar seu orçamento.

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