Qual a importância do cooperativismo para a sua região?
O cooperativismo nasceu no século 19 na Europa, a partir de um objetivo em comum: motivar o crescimento pela cooperação e parceria. Hoje, 200 anos depois, é um modelo cada vez mais forte e atual, que reúne pessoas em projetos que geram renda e trabalho. A importância do cooperativismo está justamente em fomentar o desenvolvimento regional.
São 12 milhões de pessoas no mundo envolvidas com esses princípios em 3 milhões de cooperativas. Juntas, elas fornecem oportunidades de trabalho a 10% da população economicamente ativa. Esses dados são da ACI (Aliança Cooperativa Internacional).
Quer aprender mais sobre essa forma de associação e qual a importância do cooperativismo para a sua região? Continue a leitura!
Desenvolvimento econômico
As cooperativas têm atuação em vários setores da economia brasileira, como crédito, agropecuária, consumo, produção, transporte, turismo e habitação. Em todos os ramos, elas apoiam e financiam ações, contribuem para uma melhor distribuição de renda, promovem o desenvolvimento econômico e a justiça social.
O ciclo de funcionamento das cooperativas de crédito, por exemplo, fomenta a economia local, uma vez que os ativos são utilizados para financiar os próprios associados, o que acaba mantendo os recursos na comunidade de origem.
No sistema cooperativista, existe preocupação com o bem-estar da comunidade local e em incentivar o progresso regional. E isso acontece dentro da própria instituição, mas também em ações externas, que buscam o desenvolvimento econômico com eficiência ambiental.
O papel econômico e social exercido nas regiões vai desde a geração de oportunidades de trabalho e renda até a viabilização de empreendimentos e a melhoria da qualidade de vida dos associados.
Combate ao desemprego
O cooperativismo tem um papel importante no combate ao desemprego. No mundo, as cooperativas representam 280 milhões de postos de trabalho, segundo a ACI.
No Brasil, o movimento cooperativista também faz diferença na vida dos trabalhadores. Entre 2014 e 2018, enquanto o setor privado reduziu em 5% o saldo de empregos, o cooperativismo expandiu suas contratações em 17,8%, com geração de 64,3 mil vagas, mostra a Organização das Cooperativas Brasileiras.
As cooperativas ainda representam uma nova chance para os trabalhadores da iniciativa privada. Há exemplos no país de grupos de funcionários de grandes empresas que, após demissões em massa, viram no sistema cooperativista a chance de se manterem no mercado de trabalho, fundando suas próprias associações.
Fortalecimento do agronegócio
As cooperativas transformam o campo, pois permitem que produtores tenham acesso a serviços, infraestrutura e tecnologia, tornem-se mais competitivos no mercado e agreguem valor à produção.
Juntos, os produtores rurais têm força para negociar a compra de insumos, assim como para comercializar a produção agrícola e pecuária para mercados especializados, domésticos ou internacionais. A atuação em conjunto fortifica também a industrialização da produção, o acesso ao crédito e o fomento a novas tecnologias.
Inclusão social
O cooperativismo surgiu em oposição às consequências da prática liberal e individualista: exclusão social, êxodo rural, alto desemprego, péssimas condições de trabalho e baixos salários.
O modelo nasceu como forma de garantir acesso a bens, serviços e trabalho em tempos de desigualdade e concentração de poder e riqueza em uma minoria. Os associados têm a oportunidade de participar da distribuição de trabalho e renda, dentro de um sistema benéfico para todos.
Incentivo ao conhecimento
A educação é um dos sete princípios do cooperativismo. E por que ela está entre os valores desse movimento global? Pois o acesso ao conhecimento permite que o sistema cresça cada vez mais e crie conexão com as comunidades.
Ninguém melhor do que associados, familiares, gestores e funcionários para divulgar, com transparência, as vantagens do cooperativismo, sejam elas econômicas ou sociais.
Eles são donos da cooperativa, mas também uma vitrine para conscientizar o público e divulgar as boas práticas de trabalho, atraindo novos associados para que o sistema cresça forte, consistente e possa fazer a diferença nas localidades onde atua.
Interesse pela comunidade
O papel desempenhado pelas cooperativas vai muito além de satisfazer os interesses dos associados. Elas estão abertas a solucionar problemas mais amplos para tornar a localidade um espaço melhor e mais justo.
No cooperativismo, o desenvolvimento sustentável das regiões está entre os focos de trabalho. Isso significa que ações, projetos e soluções de negócios são colocadas em prática para apoiar a comunidade como um todo, e não somente os associados.
O compromisso com a comunidade é um dos alicerces do cooperativismo. Esse interesse é traduzido na realização de ações para integrar associados, na existência de um projeto de responsabilidade social, no acompanhamento de índices socioeconômicos locais e no estímulo ao voluntariado.
Inclusão financeira
As cooperativas de crédito no Brasil chegam às pequenas cidades, onde geralmente os grandes bancos não estão. Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras, elas são as únicas instituições presentes em 564 municípios – o equivalente a 10% de todas as localidades do país –, com sedes ou postos de atendimento.
Esse movimento é responsável pela inclusão financeira das comunidades e permite que moradores tenham acesso a vantagens, como aumento do poder de compra, opções de crédito, consórcios e investimentos.
Esses e demais benefícios ajudam a estimular a economia local e gerar emprego e renda para os pequenos municípios do interior.
A Sicredi União PR/SP é uma cooperativa de crédito que entende os associados e oferece soluções para geração de renda e consequente melhora na qualidade de vida da sociedade.
Com atuação em 109 cidade do Paraná e de São Paulo, a cooperativa tem mais de 250 mil associados. Venha fazer a diferença na sua comunidade!