Taxa básica de juros (Selic) atinge o menor patamar desde 1996. Saiba mais!

Taxa básica de juros (Selic) atinge o menor patamar desde 1996. Saiba mais!

Com a taxa básica de juros (Selic) em queda, saiba como explorar adequadamente as opções do mercado.

Reduzida a 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa básica de juros (Selic) atinge o menor patamar desde o início da série história, em 1996. Para quem quer rentabilidade maior, não adianta: será preciso correr mais risco.

O economista Roberto Rodrigues, que é gerente de investimento da Sicredi União PR/SP, defende que o investidor não deve se preocupar tanto com a queda da taxa básica de juros, mas em como explorar adequadamente as opções do mercado. “Se antes era possível ter rentabilidade de 1% ao ano na renda fixa, hoje os tempos são outros, e tudo indica que o contexto de taxas de juros baixas deve permanecer por algum tempo”.

 Ele destaca que é imprescindível contar com a assessoria de um consultor de investimentos, mas isso não exime o investir de entender e aprender sobre o assunto. “Seus investimentos precisam ser personalizados e respeitar às suas necessidades e particularidades. A análise do perfil já não basta, é preciso entender a finalidade desse recurso: qualidade de vida no futuro? Manutenção do padrão de vida? Planejamento para a educação dos filhos? Reserva financeira?”. As respostas ajudarão a determinar o tipo de investimento.

 A renda fixa continua sendo uma boa opção, dependendo do perfil e da análise de investimento. Esse tipo de aplicação é indicado, por exemplo, para quem precisa de reserva de emergência e tem um perfil conservador. Mas quem quer rentabilidade maior, terá que correr mais risco, e não há uma fórmula que valha para todos. “Pode ser que no fim das contas a maior parte dos seus investimentos precisem ficar na renda fixa, e não há problema nisso. O que não dá é para aplicar a estratégia dos outros. Nossas necessidades e particularidades precisam estar refletidas na carteira de investimentos”, reforça.

 Rodrigues ressalta que no cenário atual não dá para ter, em um único ativo, boa rentabilidade, alta liquidez e baixo risco. Mas a diversificação ajuda a reduzir o risco. “Você pode e deve investir em fundos multimercados e de ações. A solução está em explorar adequadamente as opções, sempre alinhando os investimentos ao perfil e às finalidades que queremos”, aconselha.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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