Confira as tendências do empreendedorismo para 2022

Confira as tendências do empreendedorismo para 2022

Um dos grandes desafios no meio corporativo é manter-se atualizado. A todo tempo nascem novas tendências no empreendedorismo, e é importante estar atento a elas para modernizar seu negócio e aproximar-se das expectativas do público.

Quer saber quais são as tendências previstas para o ano de 2022, de acordo com pesquisas e relatórios? Prossiga na leitura até o fim!

1. Tendências e setores em alta

Todos os anos, determinados assuntos ganham visibilidade, seja graças ao direcionamento do mercado ou aos novos hábitos de consumo. Isso torna esses negócios mais rentáveis e abre oportunidades para quem quer empreender no ramo – seja direta ou indiretamente.

Com base em estudos feitos em 2021, é possível prever quais segmentos continuarão em alta. Confira alguns deles abaixo:

Mercado pet

Segundo estudo recente do Sebrae, as empresas que atuam no setor de animais de estimação faturaram quase R$ 35 bilhões no ano de 2020, consolidando o Brasil como o segundo maior mercado mundial para esse segmento.

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Em pleno crescimento, o mercado de produtos para animais de estimação estará entre as tendências para 2022.

Ainda de acordo com a pesquisa, o crescimento deve continuar, já que durante o período de isolamento social a população de bichinhos domésticos também cresceu quando comparada a anos anteriores.

Ensino a distância

Mesmo após a retomada gradual de atividades presenciais, o ensino a distância continua em pleno crescimento. Entre os anos de 2020 e 2021, a procura por cursos nessa modalidade cresceu quase 60%, conforme levantado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes)

Especialmente para pessoas que já têm uma rotina de trabalho e afazeres domésticos, o EAD deve permanecer sendo uma alternativa viável durante os próximos anos graças à sua flexibilidade.

Saúde e tecnologia

Não há como negar que saúde e bem-estar estiveram entre as principais preocupações de grande parte da população durante a pandemia de Covid-19. Esse interesse, bem como a urgência por soluções para melhor atender os pacientes fomentou o uso da tecnologia no setor, e cada vez mais profissionais têm se adaptado a essa realidade. 

Para se ter uma ideia, de acordo com levantamento feito pela Accenture, já passa de 60% o número de profissionais de medicina que utilizam recursos tecnológicos, e 91% dos hospitais possuem conexão com a internet.

Todo esse panorama deve fazer o setor de medicina continuar em crescimento, tendo como propulsor o uso de novas tecnologias.

Finanças

A bolsa de valores B3, divulgou em novembro de 2021 que o número de contas abertas no setor ultrapassou 4 milhões de pessoas físicas no país, entre investidores em renda fixa, tesouro direto e renda variável.

A tecnologia e a popularização desse tipo de serviço foram alguns dos responsáveis por esse crescimento. Atualmente, muitas instituições oferecem soluções personalizadas de acordo com o perfil do investidor, o que ajuda a desmistificar o setor e impulsionar seu crescimento entre os brasileiros.

2. E-commerce

Ano após ano, o e-commerce vem batendo recordes de crescimento. Em 2020, segundo a Ebit Nielsen, o segmento movimentou R$ 87,4 bilhões, o que representa um aumento de 40% em relação a 2019. 

Um dos motivos para o avanço do setor é a forma como ele vem se adaptando aos diferentes modelos de negócios: atualmente, além do varejo, é possível observar um crescimento em modalidades como B2B (business to business), C2B (consumer to business) e D2C (direct to consumer).

Os formatos de e-commerce também passaram a ser variados. Podemos citar como exemplo o mobile commerce (diretamente por dispositivos móveis), live commerce (por meio de transmissões ao vivo), social commerce (por redes sociais) e as estratégias de omnichannel, que integram diferentes canais para a realização de vendas.

Por isso, muito além das lojas virtuais direcionadas ao consumidor, hoje os setores de indústria, agricultura, serviços, finanças e muitos outros têm se aventurado com sucesso, propulsionando o avanço do e-commerce como tendência para os próximos anos.

3. Experiência de compra

O e-commerce facilitou as vendas virtualmente, mas também criou novos desafios: se durante um atendimento presencial é possível proporcionar uma experiência de compra personalizada e agradável ao cliente, como replicar essa vivência utilizando apenas meios digitais?

Por essa razão, é necessário pensar desde na usabilidade até no design da página, eliminando qualquer ruído que possa haver no caminho. Também é essencial ter textos persuasivos, que criem um diálogo e não deem a impressão de algo impessoal.

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No meio virtual, invista na experiência de compra do usuário como forma de aumentar sua satisfação.

Além disso, disponibilize canais de atendimento, implemente um FAQ para tirar eventuais dúvidas, crie um processo de checkout seguro e transparente e ofereça um processo de pós-venda para saber a opinião do consumidor.

4. ESG

O termo ESG surgiu em meados da década de 2000, porém nunca esteve tão em alta quanto nos últimos anos. Trata-se de uma abreviação para environmental, social and corporate governance, ou meio ambiente, sociedade e governança, em português.

Mas por que esse tópico é tão importante? Os novos perfis de consumidores têm valorizado muito a forma como uma empresa pensa sobre esses três pilares. 

Como revela uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no ano de 2020, cerca 62% dos consumidores brasileiros já boicotaram marcas que cometeram irregularidades relacionadas a direitos trabalhistas, bem-estar animal, discriminação ou crimes ambientais.

Consequentemente, o mercado tem assimilado o tópico, visto que tanto a bolsa de valores brasileira B3 quanto o índice internacional S&P 500 possuem gráficos para monitorar os investimentos em ESG nas empresas.

Para 2022, essa tendência deve continuar em pleno crescimento, e é imprescindível que sua empresa faça investimentos nesse sentido.

5. Humanização

A tecnologia é uma ferramenta fundamental para a realização de tarefas, gestão de tempo e redução de custos em uma empresa. Por outro lado, se aplicadas sem pensar em uma estratégia completa, ela pode acabar prejudicando as relações humanas e distanciando pessoas.

Por isso, uma das tendências do empreendedorismo tem sido pensar em maneiras de trazer mais humanização para as empresas. Isso começa por manter a equipe interna motivada, de forma que se sinta ouvida e compreendida em suas necessidades, e participativa em decisões estratégicas.

Além disso, também é essencial humanizar a forma como a companhia se mostra para o grande público, se afastando da ideia de uma organização uniforme e distante, e se aproximando de uma companhia plural e multicultural, com diferentes pontos de vista, e que muito se aproxima dos consumidores.

6. Trabalho híbrido

O home office já era uma tendência antes mesmo do isolamento social causado pela pandemia, entretanto, essa questão acabou por acelerar ainda mais a adesão a esse modelo de trabalho. Mesmo com a retomada devido ao avanço da vacinação, é provável que muitos colaboradores e empresas optem por seguir com essa tendência.

Segundo pesquisa publicada na Forbes, 90% dos funcionários entrevistados estão satisfeitos com a maior liberdade com relação ao espaço de trabalho. Dessa forma, as empresas podem reduzir suas dependências e criar escalas presenciais, oferecendo ao colaborador a opção de realizar as funções no local em que achar melhor.

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Mesmo após a retomada das atividades presenciais, o home office e o trabalho híbrido devem permanecer como tendências no próximo ano.

Evidentemente, essa não é uma obrigação, mas sim uma oportunidade de conversar com a equipe, analisar a produtividade e propor soluções de trabalho remoto na empresa.

7. Cooperativismo

O cooperativismo já tem mais de 15 milhões de adeptos em todo o Brasil. O objetivo do movimento é criar um ambiente democrático em que todos os membros tenham voz ativa e possam participar tanto das decisões estratégicas e financeiras quanto dos lucros obtidos.

Dentro das cooperativas, os debates sobre tendências do empreendedorismo, sustentabilidade e gestão são constantes. Dessa forma, é possível que uns ajudem os outros e toda a comunidade se desenvolva em conjunto.

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